O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo.
Segundo especialistas, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança. Recente pesquisa realizada em 11 escolas cariocas pela associação Brasileira multiprofissional de Proteção a infância e a adolescência (ABRAPIA) no RJ revelou que 60,2% aconteceu em sala de aula. O que a primeira vista pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocionalmente e fisicamente o alvo da ofensa, a criança ou adolescente.
CONSEQUÊNCIAS
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas como o suicídio.
IDENTIFICANDO O BULLYNIG
Existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar, mas é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão.
Como pais e líderes de crianças é necessário que estejamos atentos ao comportamento típico de quem está sendo vítima de bullying, por isso, é fundamental estabelecer uma base de confiança com elas. Veja alguns exemplos:
ü Alegação de súbito mal estar na hora de ir para a escola.
ü Manifestação de desejo de trocar de escola.
ü Queda no rendimento escolar e não querer freqüentar a escola.
ü Mudança de humor repentino.
ü Depressão
Sabemos que se trata de mais uma estratégia do inimigo para destruir e comprometer o futuro de nossas crianças e adolescentes, a Bíblia diz que ele veio para roubar matar e destruir (João 10:10). A intenção é atingir a alma, ou seja, seus sentimentos, emoções e vontade.
Os autores de bullying usam principalmente a intimidação e humilhação para atormentar a vítima
ü Insultos a vitima
ü Ataques físicos
ü Danificando bens pessoais (cadernos, roupas etc)
ü Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
ü Comentários depreciativos sobre a aparência, religião, etnia, nível de renda etc..
COMBATENDO O BULLYING
No ministério infantil é fundamental sermos usados por Deus como atalaias para orientar, interceder e instruir nossas crianças, juniores e suas famílias, para que possam sentir o amor de Jesus de forma plena e efetiva através do cuidado da igreja para com eles.
Devemos considerar que:
ü Dificilmente adultos são testemunhas de bullying
ü Se o seu filho ou aluno disser que está sofrendo na escola, não ignore.
ü Escute com respeito e atenção o que a criança tem a dizer e mostre interesse genuíno por suas necessidades, isso ajudará a ganhar sua confiança.
Tanto quem é vitima como agressor precisam ser tratados espiritualmente e fisicamente em alguns casos (psicólogos).
Segundo John M. Drescher as crianças apresentam sete necessidades básicas: *presença de Deus, *amar e ser amadas, *ser elogiadas*, *aceitas, *disciplinadas, *sentir-se importantes e *em segurança.
“Quanto menos aquele, que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre, porque todos são obra de suas mãos.” Jo 34:19
“Que nos amemos uns aos outros.” II João 1:5